Como utilizar a publicidade nativa na sua estratégia de branding?

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8

Jan
2019

A publicidade nativa, diz-lhe alguma coisa? O branding é uma alavanca indispensável para qualquer campanha marketing. A sua imagem e sua marca afetam sustentavelmente a experiência, transmitem valores elevados e confirmam um posicionamento diferenciador. O branding deve ser coerente e cross-device. Aplicações móveis, email marketing, afiliação, redes sociais… Qualquer lugar onde estiver o seu logótipo, o universo comunicacional deve ser reconhecível. Mas isto não significa que deve ser o único a comunicar no seio do seu branding. Fazer com que anunciantes apostem num forte branding representa igualmente um meio para monetizar a sua audiência e responder às necessidades dos seus leitores. É precisamente a força o papel da publicidade nativa.

A publicidade nativa: regresso aos princípios fundamentais

Trata-se de uma forma de publicidade que se integra perfeitamente num conteúdo existente proposto por um editor terceiro. Podemos encontrá-la geralmente nas sidebars ou nos footers das páginas Web em ambiente de desktop, e no meio ou no fim das páginas em dispositivos móveis. Pode igualmente ser integrada no seio de aplicações móveis ou de newsletters.

É chamada nativa, uma vez que se trata de uma publicidade que assume a forma e o estilo do conteúdo editorial para se misturar com o ambiente. No entanto, não induz em erro o leitor, uma vez que a menção “conteúdo patrocinado” ou “publicidade” se encontra sempre visível. A grande vantagem da publicidade nativa reside no facto de não ser intrusiva, em relação aos banners ou aos pop-ups que interrompem constantemente a leitura e a experiência do utilizador.

Finalmente, é altamente personalizada, porque o seu conteúdo é apenas visualizado nos suportes com uma ligação de afinidades com o leitor. O anunciante define os seus critérios atempadamente (parâmetros socio-demográficos, hábitos de consumo, leitores, etc.) e a sua publicidade aparecerá em páginas Web de terceiros em função dos pedidos dos internautas ou dos conteúdos visualizados. O que funciona para um site funcionará igualmente para uma newsletter ou uma aplicação.

O objetivo é, por conseguinte, fazer publicidade sem que isto se pareça com publicidade.

As vantagens da publicidade nativa

A publicidade nativa constitui uma alavanca de desempenho extremamente eficiente para os anunciantes, mas igualmente para os editores que podem monetizar a sua audiência sem prejudicar a experiência proposta.

Porque se adapta a todos os conteúdos e a todas as ferramentas, é capaz de alcançar pessoas a quem se dirigem, independentemente do dispositivo utilizado. Site comercial, blog, site de atualidades, campanha emailing, aplicações móveis? a publicidade nativa é polimórfica e acompanha potenciais clientes em todas as etapas da sua conversão. E amanhã, com a realidade virtual e a realidade aumentada, poderá ser ainda mais interativa e acessível.

Exige poucos recursos para produzir e pode contornar a maioria dos bloqueadores de publicidade. Neste sentido, trata-se de uma estratégia de ROI com muito impacto, que aumenta a taxa de conversão e que é extremamente fácil de atualizar. Um novo produto? Uma nova oferta? Uma promoção especial? O seu conteúdo repercute-se imediatamente todas as plataformas.

Para o editor, é naturalmente uma opção de monetização interessante. Cada tipologia de conteúdo pode então conter uma ou várias publicidades (conteúdo gratuito como conteúdo premium). Trata-se de uma boa prática para trocar tráfego com sites parceiros e sites de terceiros, maximizando o seu inventário (newsletters, in feed, in read, rodapé, etc.).

Como utilizar a publicidade nativa na sua estratégia de branding

Para utilizar bem a publicidade nativa é exigido um mínimo de estruturação para um máximo potencial. Uma estratégia que se desenvolve em três tempos:

Valorização dos espaços disponíveis

Deve identificar e cartografar as zonas nas suas ferramentas que são suscetíveis de receber a publicidade nativa. A título de exemplo, na sua página Web: quais são as páginas que geram mais tráfego ou aquelas que mais convertem? Tem landing pages específicas ou conteúdos premium que são esperados pela sua audiência? Envia newsletters que poderiam igualmente recolher publicidade nativa? Fazer o inventário dos seus espaços é a primeira condição para organizar corretamente um conteúdo de terceiros no seu branding.

Conhecer as expetativas dos leitores e visitantes

Cada site ou blog dispõe geralmente de uma audiência que tem características sociais homogéneas. Um site de cosmética dirigir-se-á a um alvo diferente de um blog sobre as viagens ou sobre a tecnologia. Conhecer os seus visitantes é, por conseguinte, extremamente importante, uma vez que são estes os dados que vão permitir fazer o bom jogo com um anunciante.

Impor as suas condições

Uma publicidade composta sobre um famoso site de atualidades? Uma publicidade para um hambúrguer sobre um site vegetariano? Para evitar situações que podem revelar-se constrangedoras, tanto para si como para os seus leitores, deve controlar o que será publicado. Isto pode estar relacionado com a sua linha editorial (nenhuma publicidade ligada à caça sobre um site ecologista, por exemplo), ou ainda temáticas ou anunciantes em listas negras, uma vez que não estariam conformes com os valores veiculados pelo conteúdo. A publicidade nativa, sendo coerente com o branding, torna-se eficiente.

Sendo bem utilizada, a publicidade nativa traz uma verdadeira mais-valia. Tendo em conta que está relacionada com os hábitos de consumo e as expetativas dos utilizadores, contribui para transmitir boas mensagens no momento certo e nas boas plataformas. Tudo isto sem interrupção e frustração. Uma alavanca de marketing vantajosa para ambas as partes.

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